Artista Plástico ?!?
Hummmm …
segundo a física, materiais plásticos têm pouca ou nenhuma função memória …
ou seja, deformam quando submetidos à pressão …
Artista Elástico então !!!
Torce daqui, contorce de lá, aperta, estica e puxa …
É importante ter flexibilidade pra manter princípios fundamentais, mas também perceber a tempo quais deformações nos serão favoráveis !!!

miniBio
Artista com interesses de trabalho muito diversos, pesquiso tanto as tecnologias digitais como as técnicas artísticas tradicionais e sempre que posso “me esbaldo” num sambinha de gafieira ou num forrozin arretado (experimentando estados diversos de imanência). Graduado em Comunicação e Artes do Corpo (Teatro) pela PUC-SP, também estudei Arquitetura e Urbanismo na FAU-USP e Hipermídia e Multimídia na ECA-USP em convênio com o Midia Lab do MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), além de diversos cursos de comunicação, artes visuais, gráficas e cênicas em geral. Aos poucos e de forma complementar ao desenvolvimento do meu trabalho artístico tenho me dedicado a estudos do pensamento de Deleuze e Guattari permeados pela filosofia de Spinoza, Bergson e Nietzsche.


O Coletivo de Um Homem Só
Mesmo sozinho sigo em Bando
Convivência, não necessariamente pacífica, de todos que me habitam, sempre tão contraditórios ... um quer a imersão absoluta em novas tecnologias, outro se realiza misturando as tintas na tela e até sabe o que fazer com bases e pigmentos incompatíveis. Tem o que quer o acaso, a força do gesto espontâneo e o que não vive sem o controle e sem o projeto. 
Amores de primeira, segunda e terceiras vistas, alguns definitivamente eternos.
Um adota a produção em séries e em múltiplos de múltiplas edições, já o outro quer a peça única, a improvisação, a performance ... e tem também aquele que, estourando os limites, quer customizar o que é reproduzido inserindo até mesmo a interação. Há o que vai do imenso ao minúsculo, tem o que se esforça em entender e se desenvolver na forma de conceito e discurso e tem aquele que abomina a academia e a crítica especializada ... este se joga ao acaso e se entrega à vertigem que isso proporciona. O que quer a rua, a cidade e o mundo e o outro que não sai do seu canto por nada na vida.
Um se vê representado na luta de cada colega de qualquer época e o outro que em nada se reconhece. Este aguarda a inspiração divina, aquele se acha tão esperto que só busca atentamente uma brecha no mercado. Tem o que já desistiu, tem o que cedeu e o que emperrou, mas tem também o que persiste e persiste e persiste, nunca desiste, nunca se entrega !!!
O que não sai da adolescência, e tem também o que envelheceu acreditando que um dia tudo estaria resolvido, como que num passe de mágica.
Um eterno equilibrar-se entre paradoxos ... não há coerência e não há respostas exatas … apenas + uma contradição ambulante em fluxo destrambelhado ... passo meu tempo aprendendo a melhor formular as perguntas, quer seja nos ensaios de 100.000 repetições, quer seja no aqui/agora, no improviso e nos acasos da vida ...
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